CRÔNICA - Brigas, Obama e uma esperança.
Foto: Toshifumi Kitamura /AFP/JC
"É preciso entender que, guardando rancor, estaremos envenenando a nós mesmos, ocasionando mau humor, insônia, depressão e uma série de “pragas” que nos fazem morrer um pouco a cada dia. Isso mesmo! Morremos um pouco a cada dia graças a cada indiferença, rispidez, indireta, fofoca e desprezo."
Provavelmente já
tenhamos passado, em alguma fase de nossas vidas, por brigas, desentendimentos e
algumas decepções com pessoas de nosso convívio, sejam elas familiares, vizinhos
ou companheiros de relacionamento. É, até então, normal e aceitável,
considerando que temos opiniões e personalidades diferentes, graças a
Deus. Sendo assim, certamente já devemos
ter experimento sentimentos de tristeza e raiva, ocasionando mágoa e um acúmulo
de outras sensações devastadoras para a alma. Será uma resposta válida? Até que
ponto deveremos conviver com isso? O ódio, a vingança e o desprezo irão resolver
o acontecido, se é que aconteceu algo que realmente justifique tudo isso? Pensemos...
Já vi alguns
casos de pessoas que pararam de conversar com amigos, irmãos e até mesmo com os
pais. Certa vez alguém me disse: “Não sei lhe dizer, porque tem quatro anos que
não converso com meu pai”. Coisa mais estranha! Eu nunca me imaginei brigado
com meus pais, não dessa forma. Essas “picuinhas”
que vivemos atualmente vêm trazendo um grande desgaste para nossas vidas, uma
vez que esses sentimentos tendem a corroer um pouco da energia a que carregamos,
o amor que trazemos conosco e o que de melhor podemos oferecer ao mundo: O
carinho e o respeito para com o ser humano, seja ele um familiar ou um simples
transeunte, desses que encontramos em nossos dias e que muitas vezes fazemos
questão de evitar.
Precisamos
repensar nossas atitudes. Sei que somos seres humanos e vez ou outra temos essas
sensações, mas se faz necessária a mudança. É preciso entender que, guardando rancor,
estaremos envenenando a nós mesmos, ocasionando mau humor, insônia, depressão e
uma série de “pragas” que nos fazem morrer um pouco a cada dia. Isso mesmo!
Morremos um pouco a cada dia graças a cada indiferença, rispidez, indireta, fofoca
e desprezo.
No último sábado uma imagem me chamou a atenção. Lendo o jornal Estado de Minas, deparei-me com uma foto de Barack Obama, presidente dos EUA, depositando uma coroa de flores num memorial da paz na cidade japonesa de Hiroshima, que foi devastada em 06 de agosto de 1945 pela primeira bomba atômica da história, lançada pela aviação norte-americana. O que pensar disso? Só posso dizer que Obama foi muito feliz em sua atitude, demonstrando uma humildade ímpar, uma vez que ele jamais poderia imaginar como seria recebido. A prova perfeita de que é possível, sim, reconhecer e perdoar.
No último sábado uma imagem me chamou a atenção. Lendo o jornal Estado de Minas, deparei-me com uma foto de Barack Obama, presidente dos EUA, depositando uma coroa de flores num memorial da paz na cidade japonesa de Hiroshima, que foi devastada em 06 de agosto de 1945 pela primeira bomba atômica da história, lançada pela aviação norte-americana. O que pensar disso? Só posso dizer que Obama foi muito feliz em sua atitude, demonstrando uma humildade ímpar, uma vez que ele jamais poderia imaginar como seria recebido. A prova perfeita de que é possível, sim, reconhecer e perdoar.
Atualmente as
coisas acontecem numa rapidez incrível e é preciso aproveitar cada momento com felicidade,
pois, não há como voltar em nosso passado. Tenho percebido muitas pessoas se
afastando por motivos fúteis e considero uma tremenda ignorância, atitudes
verdadeiramente imaturas. Já presenciei, em minha vida, vários casos de indivíduos
que se viram forçados a pedir perdão num momento complicado, quando a pessoa a
ser perdoada já se via praticamente com um pé fora do mundo em que vivemos. Situação difícil. É melhor deixarmos essas brigas e
bobagens de lado antes que seja tarde. É melhor que sejamos felizes enquanto estamos
aqui na terra, porque depois não há mais como perdoar, querer mudar, enfim.
Devemos
refletir sobre tudo isso e precisamos de certa frieza para largar esses
sentimentos de raiva e orgulho em busca de uma vida melhor. Somos todos irmãos
e já basta vivermos num mundo tão complicado, não necessitamos de mais
discórdia, ainda mais por coisas tão insignificantes. Pensemos mais uma vez. Só que agora com maior cautela...
2 comentários:
Disse tudo. Uma vez vi uma frase (não lembro onde) que dizia "Sentir rancor é tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra envenenada". O mundo precisa de mais amor, sem mais.. Ou melhor com muito mais.
Muito boa essa frase, Scarleth. E é mais ou menos isso...
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