quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

CRÔNICA, 28 de dezembro de 2007


É REVEILLON EM MIM

“Sinto uma energia boa neste momento, uma coisa como aquela música da Janis Joplin, “Peace in my heart”(Paz em meu coração). Feliz ano novo a todos e que em 2008 possamos estar muito mais unidos do que estivemos este ano.”

Escrevo esta crônica na tarde quente de 28/12/2007 com a mesma sensação de cada final de ano: A de que este passou muito mais depressa do que os outros. Temos mania de dizer que “O tempo está passando mais depressa”, o que para mim não é verdade. O tempo é e sempre foi o mesmo, meus caros amigos. A diferença é que o número de afazeres e responsabilidades aumenta a cada dia, fazendo com que façamos mil coisas ao mesmo tempo e tendo a sensação de que ele não é mais o mesmo de outrora. Mas a verdade é que o ano novo está chegando muito rápido e eu sinto uma grande euforia. Estão todos preparados? 2008 está batendo aí na porta.
Sempre achei muito engraçadas as promessas para um novo ano, e as expectativas que as pessoas criam. É uma coisa incerta pois você nunca imagina o que poderá acontecer, e se estará com as pessoas que estão do mesmo lado que você. Nisso melhor nem pensar. Todos os anos acendo minhas velas e torço para que o mundo definitivamente se salve, peço a Deus para que as pessoas estejam mais unidas e que o bem predomine sobre a terra, pensamento que não é muito distante dos demais. Me lembro que na virada de 2006 para 2007 estava assistindo à queima de fogos em Copacabana pela televisão e ouvi a repórter pedir, em meio às luzes, a paz no mundo e em especial para a cidade do Rio de Janeiro, que precisava muito mais naquele momento. Um ano se passou e o Rio continua recheado de problemas sérios. Talvez alguns de vocês se recordem também de minha primeira crônica este ano, onde eu falava de todos os problemas que estavam empesteando a cidade maravilhosa.
Há exatamente um ano estava eu também no aniversário de minha afilhada Gabriela, no bairro Ipiranga. Um aninho. No mesmo dia passei na casa do meu avô, o Sr. Luiz, para dar-lhe um abraço como sempre fiz. Jamais imaginei que Deus o tiraria de mim em 2007 e que, neste final de ano, já não poderia mais desejá-lo um feliz ano novo. Melhor não pensar. Melhor é seguir em frente pelo menos tentando fazer as coisas certas. Mas pelo menos tenho boas expectativas para o ano que se aproxima, pois acho que será um ano decisivo na minha vida em todos os pontos. O ano em que com a graça de Deus voltarei a faculdade e a fazer aulas de guitarra, duas coisas que eu amo. O Jornalismo e a música. Também prometo a vocês que vou escrever muito mais do que em 2007, pois confesso que neste ano eu malandrei um pouco por ter sido um ano meio conturbado. Daqui a dois dias poderei curtir o melhor e último dia do ano. Não é novidade para meus melhores amigos que sempre amei o 31/12, também dia do aniversario de meu pai.
Na hora da virada espero que todos possam olhar mais uma vez para o céu e acreditar que o ano novo será muito melhor. Afinal estamos com vida, uma vida que passa e muito rápido. Por isso viver intensamente este momento mágico é essencial. Já é reveillon em mim. No meu coração já se pode ouvir o barulho da grande queima de fogos a saudar o ano que se aproxima, o ano em que o Poeta da Lagoinha completará 30 anos. Três décadas de alegrias e conquistas, e por aí vamos seguir por muitos e muitos anos. São também três décadas de grandes amizades a que hoje agradeço a todos vocês. Sinto uma energia boa neste momento, uma coisa como aquela música da Janis Joplin, “Peace in my heart”(Paz em meu coração). Feliz ano novo a todos e que em 2008 possamos estar muito mais unidos do que estivemos este ano.

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